Etnia/Povo: Desâna do Grupo "Wahri Dihputuro Porã"
[Escritor de Literatura Desâna: Infantil e Juvenil. Professor bilingue e tradutor da Língua Tukano dos Ye'pa Masa. Graduando em Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade do Estado do Amazonas]
A literatura Indígena contribui com o mundo da sociedade não-indígena e indígena, ao difundir sua existência como cultura viva, obtendo um papel importante a ser repensado, relembrado e revivido no pensamento vivido dos nossos ancestrais, de todos os povos nativos do mundo literário milenar.
Através de Encontros dos Escritores e Artistas Indígenas, forma-se uma família de pensadores, educadores e pesquisadores de sua própria cultura. A obra literária faz parte da literatura vivenciada e vivida, com isso a escrita indígena tem demonstrado que esta relação não é de cunho apenas filosófico, mas existencial. Ela faz parte do mundo literário indígena que vem evoluindo dentro da academia, porém não de forma totalmente igual, mas, sim, buscando demonstrar a diferença de pensar indígena sobre nosso conhecimento riquíssimo deixado pelos nossos ancestrais.
Nesse sentido quero trazer e compartilhar este "olhar pós-contemporâneo Dessana" sobre a literatura indígena de teor educacional, como veja que a literatura hoje pode contribuir na educação diferenciada: ambiental, nas subsistências humanas entre povos. Mostrando a literatura escrita pelo próprio autor indígena interagindo e referindo o mundo como uma "casa de sabedoria e a casa da ciência de conhecimento da vida humana".
E, com isso, descobrir também, de que forma, através da literatura, posso exercitar plenamente o direito de defender a minha cultura, o meu pensamento indígena da etnia dessana do grupo Wahari Dihputiro Porã. Tenho um objetivo de definir, identificar, trazer para fora a cultura, quem somos, o que queremos, o que sonhamos, dentro do direito a uma educação diferenciada, que começou a ser resgatada pelos indígenas que moravam nas cidades. Esse trabalho de resgate da identidade indígena trouxe, em seu bojo, uma produção literária diferenciada. Que essa literatura é um fruto que possamos deixar como marco da história literária, que vai ser lida para as próximas gerações indígenas que surgirão futuramente.
Sendo assim, finalizo meu pensamento: "nós povos indígenas somos donos do nosso destino, somos gestores de nossa cultura, e lutamos por mais visibilidade coletiva". O trabalho desenvolvido por Daniel Munduruku, notadamente sobre os(as) escritores(as) indígenas é muito valioso e tarefa árdua.
Através de Encontros dos Escritores e Artistas Indígenas, forma-se uma família de pensadores, educadores e pesquisadores de sua própria cultura. A obra literária faz parte da literatura vivenciada e vivida, com isso a escrita indígena tem demonstrado que esta relação não é de cunho apenas filosófico, mas existencial. Ela faz parte do mundo literário indígena que vem evoluindo dentro da academia, porém não de forma totalmente igual, mas, sim, buscando demonstrar a diferença de pensar indígena sobre nosso conhecimento riquíssimo deixado pelos nossos ancestrais.
Nesse sentido quero trazer e compartilhar este "olhar pós-contemporâneo Dessana" sobre a literatura indígena de teor educacional, como veja que a literatura hoje pode contribuir na educação diferenciada: ambiental, nas subsistências humanas entre povos. Mostrando a literatura escrita pelo próprio autor indígena interagindo e referindo o mundo como uma "casa de sabedoria e a casa da ciência de conhecimento da vida humana".
E, com isso, descobrir também, de que forma, através da literatura, posso exercitar plenamente o direito de defender a minha cultura, o meu pensamento indígena da etnia dessana do grupo Wahari Dihputiro Porã. Tenho um objetivo de definir, identificar, trazer para fora a cultura, quem somos, o que queremos, o que sonhamos, dentro do direito a uma educação diferenciada, que começou a ser resgatada pelos indígenas que moravam nas cidades. Esse trabalho de resgate da identidade indígena trouxe, em seu bojo, uma produção literária diferenciada. Que essa literatura é um fruto que possamos deixar como marco da história literária, que vai ser lida para as próximas gerações indígenas que surgirão futuramente.
Sendo assim, finalizo meu pensamento: "nós povos indígenas somos donos do nosso destino, somos gestores de nossa cultura, e lutamos por mais visibilidade coletiva". O trabalho desenvolvido por Daniel Munduruku, notadamente sobre os(as) escritores(as) indígenas é muito valioso e tarefa árdua.
Sem comentários:
Enviar um comentário